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Lançamento do Índice Bioeconômico deve ocorrer em 2015


A ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) alterou a previsão da data do lançamento oficial do Índice Bioeconômico. A expectativa era agosto, porém, nos últimos meses, após incluir novos pesquisadores no processo de estudo da nova ferramenta de seleção, a associação deverá lançá-lo em 2015.

“Assim como toda nova tecnologia, ela precisa ser muito bem validada. Como envolvemos mais pesquisadores nesse processo, isso levará mais tempo para concluir os estudos. Por essa razão, acreditamos que o Índice deverá ser lançado em 2015. No entanto, ainda não sabemos se será no sumário de abril ou agosto, isso também dependerá do andamento da validação”, explica a gerente técnica da ANCP, Juliana Leite.

A futura tecnologia equivale ao MGT (Mérito Genético Total). A diferença é que o Índice Bioeconômico conta com ponderadores econômicos que permitem classificar os animais tendo como base a economia atual, isto é, os pesos são definidos de acordo com o mercado. “Assim como disse em palestra no seminário da ANCP, em abril, o MGT continuará existindo, apenas contará com ponderadores bioeconômicos”, enfatiza o professor e presidente da ANCP, Raysildo Lôbo.

O Índice Bioeconômico possui, por exemplo, a vantagem de gerar informações de valores em reais. Isso irá otimizar a produtividade e lucratividade dos pecuaristas, pois ao adquirir fêmeas e machos, além de ter ciência da qualidade genética do bovino, o comprador saberá quanto o animal irá contribuir geneticamente, em reais.

Luís Gustavo Figueiredo, pesquisador da ANCP, destaca que, no último seminário da entidade, em abril, houve um painel com o objetivo de apenas inteirar os participantes sobre os primeiros estudos já realizados pela equipe da associação acerca da tecnologia. “Estamos em fase de estudos e avaliações para que a tecnologia venha para somar ao trabalho de seleção dos criadores”, destaca o pesquisador.

O professor Raysildo Lôbo afirma que em termos de pesquisa acadêmica, o Índice Bioeconômico tem mais de 10 anos, e na ANCP, possui dois. Países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, entre outros, já utilizam a ferramenta tanto para gado de leite como para corte.

Raysildo explica que assim como ocorre com as demais tecnologias criadas pela ANCP, com o novo Índice não será diferente. Ou seja, mesmo após a sua aplicação, as pesquisas em prol do aprimoramento da nova ferramenta serão contínuas junto aos associados. “O índice é um avanço tecnológico importante para a atividade pecuária e será mais um diferencial da ANCP”, conclui o presidente.

Fonte: Pontual Comunicação
 

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