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Seminário ANCP: Argeu Silveira vai falar sobre qualidade no mercado da avaliação genética


A 22ª edição do Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, promovido pela ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), será realizada no dia 13 de maio, em Ribeirão Preto (SP). O evento abordará as inovações do melhoramento genético de bovinos, além de promover discussão em prol da evolução da pecuária de corte brasileira.

O evento terá apresentações e palestras, como a que se intitula “Mercado da Avaliação Genética: Qualidade é o foco”, que será apresentada pelo Diretor Técnico da ANCP, Argeu Silveira.

O profissional conta que na década de 1980 começaram a surgir os primeiros programas de melhoramento genético, que tinham o grande desafio de provar a confiabilidade dos seus dados em relação ao animal avaliado. Naquela época, alguns fazendeiros aderiram aos programas, cujo desafio era transformar animais em animais de melhor valor.

Atualmente, os programas se consolidaram no mercado. Mas, ao longo dos anos, o grande desafio sempre foi a modernização. “Vale ressaltar que a ANCP foi pioneira ao lançar a DEP de carcaça; a primeira a incluir o materno dentro do IAG (Índice de Avaliação Genética) e também a primeira a colocar a avaliação genômica acoplada à avaliação genética”, diz.

Argeu ainda lembra que a ANCP também lançará o Índice Bioeconômico, que define através dos resultados, por exemplo, qual o valor a se pagar em um touro e quanto esse animal pode oferecer de lucro.

Todos os programas de melhoramento genético são continuamente estudados e aperfeiçoados no decorrer dos anos. No entanto, há outras características que precisam ser aprimoradas para que o rebanho no Brasil aumente o seu status junto ao mercado internacional, como é o caso da maciez da carne.

A maciez da carne é tema de estudos, pesquisas e avaliações há muito tempo. Ao longo dos anos foram apresentados alguns resultados, mas a complexidade na linha de abate, além de outros fatores, impossibilitou que o mercado tivesse acesso à proteína animal mais macia.

Recentemente, o resultado de um trabalho realizado nos últimos 15 anos entre a Embrapa Cerrados, através do Dr. Cláudio Magnabosco e parceiros, e a ANCP, prova que é possível melhorar, de forma genômica, a maciez da carne, e isso trará um novo cenário para a pecuária de corte nacional.

O pesquisador lembra que o Brasil vende a tonelada de carne bovina por cerca de U$ 3 mil, enquanto o vizinho Uruguai vende por U$ 6 mil a tonelada, e os EUA, próximo de U$ 20 mil a tonelada. “A diferença é muito grande, mas agora temos um produto de qualidade que pode expandir a participação do Brasil no mercado mundial, trazendo mais rentabilidade”, explica.

O 22º Seminário da ANCP será realizado no dia 13 de maio, a partir das 8h, no Centro de Convenções do Hotel Ibis, no RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP). O evento tem como público-alvo criadores associados da ANCP, pesquisadores, técnicos, empresas da área de bovinos de corte e associações das raças de bovinos e pecuaristas.

As vagas são limitadas. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site www.ancp.org.br/seminario.

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