Mais de 80 compradores de 13 Estados do Brasil adquiriram os reprodutores e matrizes da Genética Aditiva
A mega oferta de touros avaliados da Genética Aditiva movimentou as vendas na capital do Estado com o segundo maior rebanho de corte do país. Realizado no último sábado (06/08), no Parque de Exposições da ACRISSUL, em Campo Grande (MS), o pregão atingiu a média geral de R$12.366,45 para os 458 touros comercializados.
O rigoroso critério de seleção adotado para formação dos lotes ofertados foi aprovado pelos compradores e empresas do setor. A central Alta Genetics contratou o animal mais valorizado do evento, o reprodutor REM DULLDOG. Ele teve metade de sua propriedade adquirida pelo pecuarista Ocimar de Camargo Vilela pelo valor de R$255.000,00, atingindo uma valorização final de pouco mais de meio milhão de reais. “É difícil encontrar no mercado touros jovens que aliem excelentes avaliações genética e fenotípica. Foi isso que levou a Alta a contratar imediatamente o touro REM DULLDOG. Ele tem apenas 22 meses, mas, diante de suas qualidades genéticas e de tipo, nossa expectativa é que ele seja um dos reprodutores mais rentáveis do mercado em um futuro breve.”, garante o representante regional da Alta no Mato Grosso do Sul, Jair Assis.
Outro destaque do Mega Leilão Genética Aditiva foi a venda de 50% do touro REM DIABLU pelo montante de R$138.000,00 ao condomínio formado pela Alta Genetics, Eli de Ramos Nascimento, Compacta, Manoel José Lobato Rodrigues e Abraham Fortunato Chocron. O maior comprador do leilão foi James dos Santos Freitas, produtor rural do Maranhão, que investiu R$354.960,00 na aquisição de 43 touros. O leilão teve 70 compradores de 13 Estados diferentes, desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul, passando por Pará, Maranhão, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
Leilão de fêmeas Genética Aditiva
Um dia após o leilão de touros, a Genética Aditiva abriu as negociações de fêmeas provadas do criatório. Foram leiloadas 95 novilhas jovens da geração 2014, prenhas, que saíram pela média geral de R$8.877,47. O maior comprador foi Henrique Prado Castro, que investiu R$218.640,00 na aquisição de 25 animais. A fêmea de maior cotação foi a novilha REM DAQUELA, adquirida por Carlos Alberto Mestriner, do Nelore Onix, por R$24.480,00. O pregão teve a participação de 11 compradores dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. “Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado destes nossos leilões. É um sinal inequívoco da reputação de nosso criatório, dos critérios científicos de seleção e de que o mercado cada vez mais quer valorizar esta linha de trabalho.”, finaliza Eduardo Coelho, diretor proprietário da Genética Aditiva. Os eventos foram comandados pela Programa Leilões, com transmissão pelo Canal do Boi.
Seleção dos lotes teve critérios rigorosos de seleção
Para definir os touros e fêmeas que iriam compor o catálogo dos dois leilões, a Genética Aditiva montou um sistema de seleção que aliou avaliações genéticas e fenotípicas positivas, com a finalidade de ofertar ao mercado animais de maior variabilidade genética e capazes de atender às necessidades dos criatórios de todo o país. “A escolha de reprodutores foi feita com base nos animais produzidos na última safra do criatório. Dentre os 981 touros da safra, selecionamos somente aqueles geneticamente superiores aos da safra anterior. Nesta etapa, é importante ter um volume maior de animais para que sejam selecionados exemplares de maior variabilidade genética, que garantirão progresso genético.”, explica Roberta Gestal, diretora técnica da empresa de consultoria Melhora +. Segundo ela, é preciso evitar a formação de grupos de animais com grande número de irmãos, pois prejudica o progresso genético do rebanho em decorrência da pouca variabilidade genética.
Outro fator que contribuiu para se obter lotes padronizados fenotipicamente no Mega Leilão Genética Aditiva foi a seleção individual de cada touro. Além de terem de apresentar consistência genética, todos foram avaliados separadamente para eliminar os que apresentavam algum problema de aprumo, casco ou outro fator desclassificante.
As avaliações genéticas são oriundas de dois programas de melhoramento genético, Geneplus (Embrapa) e Nelore Brasil (ANCP). A Melhora + assumiu recentemente todo o trabalho de gestão de melhoramento genético da Genética Aditiva. “Conduzimos todas as decisões relacionadas aos critérios de seleção da fazenda, que produz touros tanto para criatórios especializados na produção de bezerros de corte, quanto para rebanhos registrados e para centrais de inseminação. Com as contratações do último leilão, a Alta Genetics, por exemplo, conta com mais de 20 touros da Genética Aditiva em sua bateria de Nelore.
Há mais de 30 anos no mercado da pecuária seletiva, a Genética Aditiva investe tecnologias para promover o melhoramento genético e ofertar ao mercado touros capazes de garantir maiores ganhos econômicos em menor tempo. “Utilizamos várias ferramentas, tais como ultrassom de carcaça para identificar, selecionar e fixar genes no rebanho, características de maior impacto econômico e ultrassom de testículo e medição dos hormônios anti-mullerianos para avaliar precocidade sexual nos machos. Também participamos da prova de eficiência alimentar da Embrapa/Geneplus para identificarmos dentro do rebanho touros com essa característica”, explica Roberta.
Sobre a Genética Aditiva
O projeto pecuário da Genética Aditiva abrange três propriedades no Mato Grosso do Sul: a Fazenda Remanso, a Fazenda Canaã e a Estância Relva. O rebanho total é de 6.200 cabeças, com aproximadamente 3.000 matrizes Nelore em reprodução. São 34 touros em 04 centrais de inseminação: Alta Genetics, ABS Pecplan, CRV Lagoa e Semex.